FIES com Juros Abusivos?
O FIES é o fundo para financiamento de estudantes dedicados ao ensino superior, nasceu em 1999 como programa de incentivo do Ministério da Educação e tem como objetivo financiar os estudos de nível superior, permitindo acesso à educação para pagamento após o término do estudo.
Inicialmente só bancos públicos administravam o FIES, eram a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, com o tempo, bancos Privados começaram a cuidara das “contas” do FIES.
A ideia é ótima, mas precisamos lembrar que antes de tudo o FIES é um FINANCIAMENTO, e mesmo tendo juros baixos, atualmente 6,5% ao ano, temos notado situações que desvirtuam o objetivo do programa, e estão onerando demais o estudante.
Todo financiamento tem um contrato, e, as instituições financeiras, tanto as públicas como as privadas estão interpretando diferente as cláusulas e aplicando regras financeiras distorcidas em prejuízo financeiro do estudante e seu familiar que assumiu o financiamento, tornando o valor impagável.
Para corrigir essa injustiça existe a AÇÃO REVISIONAL DO FIES, que irá trazer as diferentes interpretações das cláusulas contratuais que foram corrompidas para uma realidade original de acordo com a intenção original.
São com frequência identificadas nos contratos de financiamento e dívidas de FIES juros abusivos, anatocismo (capitalização ilegal de juros), cobranças não contratadas, multas além do permitido e “equívocos” na aplicação da correção monetária.
Esses pontos de vista dos bancos, que é um ponto de vista bem diferente da lei e de quem contrata o financiamento, aumenta muito a dívida e inviabiliza a ideia de facilitar o acesso ao estudo.
Se aproveitam para enriquecer bancos e banqueiros às custas da população que precisa de incentivo do Estado.
Ao questionar judicialmente a evolução financeira do passivo do FIES o poder judiciário tem corrigido aos abusos bancários, alinhado a forma de interpretar as cláusulas contratuais e consequentemente reduzido muito as dívidas.
Temos que explicar que apesar das regras serem as mesmas, cada banco trata de um jeito diferente e cada estudante tem uma trajetória única em relação à como consegue pagar ou não o FIES, por isso é necessário pensar cada situação com a importância que ela realmente tem.
Já acompanhamos situações que eliminaram mais de 50% do valor cobrado pela instituição financeira, permitindo desta foram que o problema financeiro fosse resolvido de forma mais coerente.
Entendemos e compartilhamos o pensamento que o assunto deve ser tratado por profissionais com experiência, seja o perito que irá apurar valores financeiros, seja o advogado que preferir para patrocinar a causa.
São estes profissionais que irão criar as condições e provas necessárias para que o Poder Judiciário reconheça a cobrança de juros abusivos e mande a instituição financeira indenizar os valores recolhidos indevidamente ou ainda utilizar o saldo apurado em favor de abatimento de eventual passivo restante.
Por Gilberto Bento Jr.
Continuar lendoAprenda a reduzir os custos do cartão de crédito
Não se pode negar os benefícios do cartão de crédito, sendo uma ferramenta para compras e pagamentos de fácil utilização e bastante segura. Em função disto, já são quase 52 milhões de usuários, segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Contudo, por esse dado também esconde um risco, pois o uso incorreto dessa ferramenta pode proporcionar sérios riscos para os consumidores, principalmente quando ocorre o descontrole financeiro, pois muitos ainda não sabem o tão exorbitantemente altas que são as taxas de juros no crédito rotativo, que são os juros cobrados quando o usuário não consegue pagar 100% da despesa feita no cartão de crédito.
Enquanto o código civil diz por lei que juros devem ser de 1% ao mês, e assim, 12% ao ano, os cartões de crédito cobram segundo dados do Banco Central mostraram 449,1% ao ano. Sendo que os juros do rotativo subiram 5,2 pontos percentuais na passagem de fevereiro para março deste ano.
Isso faz com que muitos brasileiros não consigam pagar dívidas do cartão de crédito, sendo essa umas principais razões do descontrole financeiro, e o principal motivo para inclusão do nome no SPC. Com as taxas exorbitantes, a dívida vira uma bola de neve, crescendo de forma assustadora, tornando impossível sua quitação.
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