Bancários: como lidar com o assédio moral no trabalho
Os bancários têm sido vítimas de assédio moral por seus superiores, gerentes, diretores, há muita cobrança, muita pressão para vender produtos e serviços.
Exigem dos bancários um esforço sobre humano para atingir metas de vendas de produtos, e aqueles que não são vitoriosos são humilhados, menosprezados, algumas agencias expõe os nomes daqueles que não obtiveram bons resultados como forma de pressão, e também existem muitas ameaças de demissão ou transferência, algumas são ameaças veladas, outras são ameaças verbais diretas.
O tratamento dos superiores para os bancários é ríspido, grosseiro, alguns são ignorados como se não existissem, e tudo isso na frente de todos os outros funcionários, falta humanidade e educação. As ofensas e maus tratos são frequentes, fazem muita pressão para os bancários pedir demissão.
Toda essa exposição vergonhosa acontece sempre que o bancário não atinge a meta, o que é um assédio moral muito cruel, por que estão exigindo do bancário, tarefas que não foram combinadas quando este foi contratado.
O assédio moral é um terror psicológico que a empresa ou superiores fazem em detrimento de colegas, é um tratamento impróprio que se manifesta por gestos, por ofensas escritas, que ofendem a personalidade e dignidade do bancário, as vezes de forma física, ou de forma psíquica, é uma prática persistente de danos, insultos, abusos, manifestações de raiva e humilhação e ninguém deveria ter de passar por isso.
O assédio moral gera tensão e as ameaças de supervisores colocam em risco o emprego e sanidade dos bancários, atacando a auto estima do trabalhador até que este tenha problemas reais ou peça demissão.
São condutas deploráveis que devem ser tratadas como abuso de poder por parte da empresa e de seus colaboradores, e todo bancário que sofrer assédio moral deve ser indenizado por ter que passar por este stress.
Por Gilberto de Jesus da Rocha Bento Júnior, advogado e contabilista , pós-graduado em direito empresarial, direito trabalhista, direito processual, direito tributário, empreendedorismo e tribunal do júri, cursou doutorado em direito constitucional. Acredita que para obter sucesso o conhecimento e cultura são fundamentais, por isso, fez mais de 300 cursos livres de assuntos diversos como marketing, negociação, matemática financeira, gestão ambiental, tributos diretos e indiretos, substituição tributária, departamento pessoal, gestão de pessoas e continua agregando conhecimento sobre a natureza humana, experiência internacional com estudos em Londres, Buenos Aires e Cape Town, e vivencias em todos os continentes